Fiat - Mãos
quarta-feira, 19 de dezembro de 2007
terça-feira, 18 de dezembro de 2007
Blog, mídia do futuro?!
Será que os blogs efetivamente dividirão espaço com a internet e os celulares nas mídias?
Atualmente alguns blogs vem se tornando fontes de influência e difusão de marca. Basta olharmos os anúncios inseridos em suas páginas ou avaliarmos se o que estamos lendo é um post patrocinado. Isso mesmo, muitas empresas compram espaços no blog através de publicação de pontos de vistas que deveriam ser do autor do blog. Deveriam!
E aí que mora o problema! Não sou inocente a ponto de achar que tudo que sai nas mídias convencionais é legítimo ou imparcial, mas acho que o fato dos blogs começaram suas vidas publicitárias com este grau de dependência pode miná-los de tal forma que passarão a ser mídias contestadas e de pouca credibilidade. O resultado será a baixa audiência e consequentemente uma redução gradativa no número de patrocínios de seu conteúdo.
Vide abaixo matéria referência publicada no Blog Techbits:
O case GameSpot e os blogs
por Alexandre Fugita
Eu sei, faz uma semana que não escrevo nada aqui no Techbits. Para compensar essa ausência, lá vai um post polêmico. Um assunto que tem me chamado a atenção no último mês é o caso GameSpot. Para quem não sabe, um editor do blog mantido pela CNet foi demitido após publicar um review desfavorável a um jogo, exatamente o mesmo que patrocinava a maioria dos espaços publicitários do blog. A blogosfera americana caiu em cima, criticando pesadamente a CNet e o GameSpot de se influenciar por um patrocinador.
Caso semelhante ocorreu recentemente com a PC World, que teve o texto de um de seus colaboradores bloqueado para publicação pois criticava a Apple, um dos anunciantes da revista. Novamente naquela época a internet veio abaixo contra a atitude não ética da revista.
Bom, um dos assuntos discutidos à exaustão na blogosfera brasileira é se o review pago deve ou não ser feito. A minha postura é que o Techbits jamais vai fazer algo do tipo. Na verdade já recebi várias propostas de review pago e todas elas foram negadas, educadamente. O grande motivo para isso se chama credibilidade.
Ok, eu sei que a maioria dos blogs é lido em sua maior parte por blogueiros e estes sabem por antemão que aquele texto, mesmo que seja um review patrocinado, não terá qualquer viés influenciado pelo dinheiro. Mas e os outros leitores, aqueles que não são blogueiros, o que será que acham disso? Bom, o senso comum leva a crer que um texto pago em qualquer publicação é algo ruim. Mas nos blogs não?
Aí vão aparecer alguns dizendo que o Techbits não gosta de dinheiro, que sou comunista, essas coisas… Não, definitivamente não. Quem me conhece sabe que sou a favor do liberalismo econômico, político e tudo neste sentido. Que o governo fique longe da iniciativa privada, bem longe. Além disso, não querendo ser arrogante, mas apenas fazendo uma constatação óbvia, o Techbits fatura muito mais do que a maioria dos blogs que defendem o post pago, simples assim. Aqui ganha-se dinheiro com credibilidade e não com os dé reau (sic) de um post patrocinado.
Com certeza acabo de perder uma boa parcela de leitores, todos aqueles atingidos por este post. Ok, não culpo vocês, tento acreditar que a maioria que faz posts patrocinados realmente não se deixa influenciar pelo dinheiro, mas certamente uma parte cairá na tentação, aí que mora o perigo, e isso é ruim para todo o mercado.
É um problema complicado. Por via das dúvidas aqui não entra post patrocinado. E se a blogosfera quer ganhar credibilidade, que não faça reviews pagos. Ganhe credibilidade para receber produtos para review e poder escolher aqueles que você quer publicar. Não existe essa história de que não será influenciada pelo dinheiro do anunciante. E se você acha que o case GameSpot nada tem a ver com isso, no fundo é tudo a mesma coisa. Bom, coloquei a cara à tapa, que venham os comentários…
Atualmente alguns blogs vem se tornando fontes de influência e difusão de marca. Basta olharmos os anúncios inseridos em suas páginas ou avaliarmos se o que estamos lendo é um post patrocinado. Isso mesmo, muitas empresas compram espaços no blog através de publicação de pontos de vistas que deveriam ser do autor do blog. Deveriam!
E aí que mora o problema! Não sou inocente a ponto de achar que tudo que sai nas mídias convencionais é legítimo ou imparcial, mas acho que o fato dos blogs começaram suas vidas publicitárias com este grau de dependência pode miná-los de tal forma que passarão a ser mídias contestadas e de pouca credibilidade. O resultado será a baixa audiência e consequentemente uma redução gradativa no número de patrocínios de seu conteúdo.
Vide abaixo matéria referência publicada no Blog Techbits:
O case GameSpot e os blogs
por Alexandre Fugita
Eu sei, faz uma semana que não escrevo nada aqui no Techbits. Para compensar essa ausência, lá vai um post polêmico. Um assunto que tem me chamado a atenção no último mês é o caso GameSpot. Para quem não sabe, um editor do blog mantido pela CNet foi demitido após publicar um review desfavorável a um jogo, exatamente o mesmo que patrocinava a maioria dos espaços publicitários do blog. A blogosfera americana caiu em cima, criticando pesadamente a CNet e o GameSpot de se influenciar por um patrocinador.
Caso semelhante ocorreu recentemente com a PC World, que teve o texto de um de seus colaboradores bloqueado para publicação pois criticava a Apple, um dos anunciantes da revista. Novamente naquela época a internet veio abaixo contra a atitude não ética da revista.
Bom, um dos assuntos discutidos à exaustão na blogosfera brasileira é se o review pago deve ou não ser feito. A minha postura é que o Techbits jamais vai fazer algo do tipo. Na verdade já recebi várias propostas de review pago e todas elas foram negadas, educadamente. O grande motivo para isso se chama credibilidade.
Ok, eu sei que a maioria dos blogs é lido em sua maior parte por blogueiros e estes sabem por antemão que aquele texto, mesmo que seja um review patrocinado, não terá qualquer viés influenciado pelo dinheiro. Mas e os outros leitores, aqueles que não são blogueiros, o que será que acham disso? Bom, o senso comum leva a crer que um texto pago em qualquer publicação é algo ruim. Mas nos blogs não?
Aí vão aparecer alguns dizendo que o Techbits não gosta de dinheiro, que sou comunista, essas coisas… Não, definitivamente não. Quem me conhece sabe que sou a favor do liberalismo econômico, político e tudo neste sentido. Que o governo fique longe da iniciativa privada, bem longe. Além disso, não querendo ser arrogante, mas apenas fazendo uma constatação óbvia, o Techbits fatura muito mais do que a maioria dos blogs que defendem o post pago, simples assim. Aqui ganha-se dinheiro com credibilidade e não com os dé reau (sic) de um post patrocinado.
Com certeza acabo de perder uma boa parcela de leitores, todos aqueles atingidos por este post. Ok, não culpo vocês, tento acreditar que a maioria que faz posts patrocinados realmente não se deixa influenciar pelo dinheiro, mas certamente uma parte cairá na tentação, aí que mora o perigo, e isso é ruim para todo o mercado.
É um problema complicado. Por via das dúvidas aqui não entra post patrocinado. E se a blogosfera quer ganhar credibilidade, que não faça reviews pagos. Ganhe credibilidade para receber produtos para review e poder escolher aqueles que você quer publicar. Não existe essa história de que não será influenciada pelo dinheiro do anunciante. E se você acha que o case GameSpot nada tem a ver com isso, no fundo é tudo a mesma coisa. Bom, coloquei a cara à tapa, que venham os comentários…
Referências
segunda-feira, 17 de dezembro de 2007
"Whopper Freakout"
Burger King cria ação com Cirspin Porter + Bogusky bastante inovadora para provar como os americanos são loucos (literalmente) pelo Whopper. Em uma unidade X, eles dizem a todos os clientes que aparecem a procura de um Whopper que este produto foi retirado do cardápio. O mais bizarro é ver a reação dos clientes: parece que o mundo vai acabar! Pra alguns deve ter terminado mesmo, até descobrirem que se tratava de uma grande brincadeira. Ou melhor, de mais um viral!!!
quarta-feira, 12 de dezembro de 2007
segunda-feira, 10 de dezembro de 2007
Carinho antes é interesse, carinho depois é relacionamento
Fico impressionado ao observar quanto as empresas investem na sedução dos clientes, oferecendo-lhes vantagens significativas. Promoções e campanhas publicitárias muito bem articuladas realmente deixam qualquer consumidor em potencial propenso a comprar. Afinal, as facilidades financeiras, propiciadas pela ampla oferta de crédito, se apresentam de diversas formas: cheque, cartão de crédito, boleto bancário, vale-presente, cartão de débito, dots, financiamento, cartão de loja e, eventualmente, até dinheiro. Já virou senso comum afirmar que custa cinco vezes mais caro conquistar um cliente do que mantê-lo. Será mesmo?
Não concordo. Eu entendo que hoje custa muito caro manter um cliente e minha percepção é que, em alguns setores, esta proporção se equiparou ao custo de conquistá-los.
Estamos vivendo no Brasil com “Z”: o Brasil que exporta aviões, vota eletronicamente, declara imposto renda pela internet e tem muita, mas muita oferta de produtos nos mais diferentes setores. O Brasil das várias operadoras de celular, várias montadoras de automóveis, várias operadoras de cartão de crédito, várias operadoras de banda larga, várias marcas de eletroeletrônicos e, sobretudo, muita concorrência genérica: planos de previdência privada concorrem com apartamentos de dois dormitórios como investimento, campeonato brasileiro bem organizado concorre com salas de cinema e aluguel de vídeo e assim por diante.
O Brasil com “S”, que até o ano 2000 declarava telefone no imposto de renda, importava carros Lada e esperava três anos para receber um telefone, ficou para trás. Como consumidores, estamos vivendo no melhor dos mundos. No entanto, como executivos de negócios, vivemos momentos de muita inquietude.
Bem-vindos à era dos clientes eternamente insatisfeitos! Você faz, faz e eles nunca estão satisfeitos... Arrisco afirmar que me sinto mais pressionado pelos clientes do que pelos meus concorrentes. E vai piorar…
Quando você acha que tem resposta para tudo, vem o cliente e muda a pergunta. No começo, ele desejava atendimento; depois, relacionamento; agora, quer “solucionamento”: “Por favor, não me venham com brindes, presentinhos, revistas customizadas etc. Eu quero solução para os meus problemas”.
Está difícil nos relacionarmos com este cliente que tem a mente cada vez mais expandida e, uma vez expandida, jamais volta ao seu estado normal.
Para vender, as empresas contratam vendedores “feras” e diretores que falam javanês. É mais fácil seduzir o cliente. Para se relacionar com ele, porém, admitem profissionais com salários chineses, que são tratados como centros de custos e não como centros de negócios. Depois que o cliente é conquistado é que sentimos a conseqüência da nossa indiferença, ou melhor, da ausência de carinho.
O fato é que, no universo brasileiro de mais de cinco milhões de empresas, ainda é “traço” a participação das empresas que dão carinho depois.
Fonte: Portal HSM On-line
28/11/2007
Busarello, Romeo Deon
Diretor de Marketing da Tecnisa Professor do MBA da ESPM
Não concordo. Eu entendo que hoje custa muito caro manter um cliente e minha percepção é que, em alguns setores, esta proporção se equiparou ao custo de conquistá-los.
Estamos vivendo no Brasil com “Z”: o Brasil que exporta aviões, vota eletronicamente, declara imposto renda pela internet e tem muita, mas muita oferta de produtos nos mais diferentes setores. O Brasil das várias operadoras de celular, várias montadoras de automóveis, várias operadoras de cartão de crédito, várias operadoras de banda larga, várias marcas de eletroeletrônicos e, sobretudo, muita concorrência genérica: planos de previdência privada concorrem com apartamentos de dois dormitórios como investimento, campeonato brasileiro bem organizado concorre com salas de cinema e aluguel de vídeo e assim por diante.
O Brasil com “S”, que até o ano 2000 declarava telefone no imposto de renda, importava carros Lada e esperava três anos para receber um telefone, ficou para trás. Como consumidores, estamos vivendo no melhor dos mundos. No entanto, como executivos de negócios, vivemos momentos de muita inquietude.
Bem-vindos à era dos clientes eternamente insatisfeitos! Você faz, faz e eles nunca estão satisfeitos... Arrisco afirmar que me sinto mais pressionado pelos clientes do que pelos meus concorrentes. E vai piorar…
Quando você acha que tem resposta para tudo, vem o cliente e muda a pergunta. No começo, ele desejava atendimento; depois, relacionamento; agora, quer “solucionamento”: “Por favor, não me venham com brindes, presentinhos, revistas customizadas etc. Eu quero solução para os meus problemas”.
Está difícil nos relacionarmos com este cliente que tem a mente cada vez mais expandida e, uma vez expandida, jamais volta ao seu estado normal.
Para vender, as empresas contratam vendedores “feras” e diretores que falam javanês. É mais fácil seduzir o cliente. Para se relacionar com ele, porém, admitem profissionais com salários chineses, que são tratados como centros de custos e não como centros de negócios. Depois que o cliente é conquistado é que sentimos a conseqüência da nossa indiferença, ou melhor, da ausência de carinho.
O fato é que, no universo brasileiro de mais de cinco milhões de empresas, ainda é “traço” a participação das empresas que dão carinho depois.
Fonte: Portal HSM On-line
28/11/2007
Busarello, Romeo Deon
Diretor de Marketing da Tecnisa Professor do MBA da ESPM
quarta-feira, 5 de dezembro de 2007
terça-feira, 4 de dezembro de 2007
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